O dia 30 de maio marcou um novo capítulo para a orla carioca. No palco do Teatro Fashion Mall, na Zona Sul do Rio, o evento Orla no Tom, promovido pela Orla Rio, representou um verdadeiro movimento de união e propósito. Operadores, autoridades e parceiros se reuniram para dialogar, alinhar valores e reafirmar que é plenamente possível conciliar alegria com responsabilidade, preservando o espírito vibrante da praia com respeito, equilíbrio e visão de futuro.
Mas não paramos por aí. Este foi um momento de construção coletiva, onde a escuta foi protagonista e o microfone passou para quem faz da orla um símbolo da cidade. Para quem sente, na pele, o calor do sol e o peso da responsabilidade de manter a praia viva, atrativa e equilibrada.
A inovação também foi pauta essencial. A empresa Orbi – Soluções Inteligentes apresentou um projeto que combina tecnologia e respeito ao entorno, com sensores de IoT, impressão sonora direcionada, rede sem fio, medidores de som e sistemas de automação para dentro e fora dos quiosques.
O objetivo? Manter a animação típica da orla carioca sem comprometer a tranquilidade da população. Afinal, diversão e respeito caminham juntos — e esse é o caminho que estamos trilhando com responsabilidade. O limite de ruído definido por lei está entre 50 e 55 decibéis. Garantir que a música continue tocando, dentro das regras, é um compromisso de todos nós.
No palco, a empresa Lockton, trouxe soluções importantes para os operadores, como programas de seguros coletivos e personalizados, com valores acessíveis e cobertura contra incêndios — uma medida preventiva que cuida da segurança dos negócios e das pessoas.
A presença de vereadores e representantes da Prefeitura reforçou a importância do diálogo aberto e construtivo promovido pela Orla Rio. Entre os participantes, Renato Moura, autor da Lei da Música na orla carioca, ressaltou o papel fundamental da articulação institucional para a reavaliação do decreto.
Talita Galhardo, vereadora atuante nas pautas urbanas, pontuou: “A Prefeitura executa, mas os vereadores representam a nossa ponte com o poder público”, evidenciando a necessidade de escuta ativa e participação conjunta.
Já Rosa Fernandes, parlamentar com nove mandatos, destacou o protagonismo dos operadores na mobilização e foi enfática ao afirmar: “A poluição sonora é o que realmente derruba os quiosques. Precisamos de disciplina para manter o espaço mais democrático da cidade”.
Essas falas reforçam a legitimidade das pautas levantadas pelos operadores e evidenciam que o futuro da orla depende do engajamento coletivo. O evento Orla no Tom mostrou que, quando diferentes vozes se encontram com respeito e propósito, é possível construir soluções reais para os desafios da cidade.
Voz aos operadores
O encontro também deu voz a quem vive a orla todos os dias: os operadores. Ao subirem ao palco, emocionaram a plateia com falas de reconhecimento, gratidão e esperança.
Marcus Wagner, do Alalaô, destacou o papel ativo da concessionária: “A Orla Rio está cada vez mais presente, defendendo nossos direitos.”
João Carlos, do Boteco do Seu João, agradeceu diretamente ao CEO: “João Marcello, você nos torna grandes. Sua gestão colocou o pé no freio na hora certa.”
Já Pedro Guimarães, do QuiQui e da Apresenta Rio, celebrou a mobilização coletiva: “A proposta da Orla Rio foi honrosa e resultou em uma reavaliação que deu ainda mais credibilidade à nossa gestão.”
A cantora Alana, representando os músicos da praia, também falou: “A gente canta o ano inteiro, e agora sente que tem voz. O apoio do João Marcello nos deu espaço e escuta. Esse é o momento de nos organizarmos.”
O futuro é coletivo
A orla é o primeiro cartão de visitas do Rio de Janeiro para o mundo. Para que siga sendo símbolo de acolhimento, cultura e beleza, é fundamental construirmos esse futuro juntos — com escuta ativa, presença constante e responsabilidade compartilhada.
A praia é plural, viva e pulsante. Para que permaneça esse espaço democrático e encantador, é essencial que todos estejam alinhados: poder público, iniciativa privada, operadores e sociedade civil. E é exatamente isso que a Orla Rio busca dia após dia — ser ponte, ser solução, ser equilíbrio.
“A praia é de todos. Mas cuidar dela é dever de cada um de nós.”
Seguimos firmes, conectando operadores, tecnologia, poder público e população. Porque a orla é o nosso palco — e o tom que ecoa é o do equilíbrio.
Adicionar comentário